Sonho de muitos já é possível graças à empresa do magnata Richard Branson. Por cerca de US$ 200 mil qualquer um pode viajar ao espaço.
Viajar ao espaço foi sempre o sonho da maioria dos seres humanos. A chegada do homem à Lua a bordo da nave “Apolo XI”, em 20 de julho de 1969, significou um marco antes e um depois para a história da humanidade. Desde então, viajar ao espaço se transformou em algo ao alcance de uns poucos privilegiados. Quarenta e um anos depois, a empresa Virgin Galactic, propriedade do magnata Richard Branson, tornou possível que este tipo de experiência se transforme em algo mais próximo ao resto da população.Segundo anunciado na página da internet da empresa "você pode se unir a mais de 340 astronautas Virgin Galactic que vão se aventurar no espaço". Esta empresa será a primeira do mundo a oferecer a seus clientes viagens espaciais comerciais. Além disso, tal é a ambição do projeto, que esperam dentro de poucos anos construir um teleférico espacial onde os tripulantes de futuras viagens à Lua poderão se alojar.
Segundo a Virgin Galactic, o preço único da viagem é de US$ 200 mil. Nesse preço está incluído: o voo espacial, alojamento durante três dias no SpacePort (aeroporto espacial) em regime de pensão completa, e um treino teórico-prático durante essa jornada para preparar os passageiros. A viagem até o aeroporto espacial corre por conta do turista espacial. Segundo dados da Virgin Galactic, 340 pessoas no mundo todo já compraram sua "passagem para o espaço".
A viagem
Tudo começa com a aquisição do bilhete. Para isso é necessário fazer a reserva, através da própria empresa ou através de agências credenciadas. Estas agências podem ser encontradas em países como Chile, Espanha, Colômbia, Argentina e em várias cidades como Flórida, Nova York, Califórnia (EUA), Chester (UK), Porto (Portugal), Sydney (Austrália) e Tóquio (Japão), entre muitas outras.
O preço único que fixou a companhia inclui a viagem espacial, três dias de estadia no exclusivo hotel Astronaut Hotel, em regime de pensão completa e três dias de treinamento teórico-prático.
A Virgin Galactic afirma que qualquer pessoa entre 18 e 80 anos com boa forma física poderia ser tripulante de sua nave espacial. A viagem ao espaço se realiza com duas naves. Os tripulantes que começarem sua aventura espacial irão sentados na SpaceShip Two (SS2), a nave que realizará o percurso suborbital. Esta, por sua vez, irá acoplada à Virgin MotherShip Eve (VMS Eve), cujo nome é uma homenagem à mãe de Richard Branson, Eve Branson, desde o SpacePort.
Quarenta e cinco minutos depois, a uma altura de 50.000 pés (15 km), a SpaceShip Two se desacopla da MotherShip e, após alguns segundos de queda, acontece a ignição do motor. Segundo dados proporcionados por uma das agências de viagem, "a nave é impulsionada a 4.000 quilômetros por hora e em 90 segundos alcança 110 quilômetros de altura. A atmosfera azulada se funde no negro infinito do espaço".
Nesse momento, a nave já está fora da atmosfera terrestre. Por isso, se desligam os motores para que, durante alguns minutos, os tripulantes possam observar a vista do planeta Terra, flutuando e desfrutando da falta de gravidade do espaço. Após esses minutos de experiência, os tripulantes voltam a seus assentos para começar a reentrada na atmosfera terrestre e chegar planando ao Space Port.
Tal momento é o mais perigoso e difícil de todos. Por isso, para que a viagem seja o mais segura possível, Burt Rutan, encarregado de projetar e construir as naves, preparou "um sistema à prova de erros baseado na simplicidade".
Uma vez fora da atmosfera, a estrutura das asas da nave espacial pode girar cerca de 65 graus. Esta configuração permite um controle automático da posição com a fuselagem em paralelo com o horizonte e cria um atrito muito elevado quando a nave desce através das regiões superiores da atmosfera. Isto facilita em grande medida o que seria o momento mais perigoso de toda a viagem.
Segundo indica a empresa, a combinação de alta resistência e baixo peso da nave, graças aos materiais escolhidos para sua construção, torna possível que a temperatura na reentrada à Terra se mantenha muito baixa. Após essa reentrada na atmosfera, a configuração da nave volta a sua posição original para o voo de retorno ao SpacePort.
Baseado na simplicidade
A Virgin Galactic afirma que quanto mais complexo for um modelo mais possibilidades há de fracassos, portanto, "a redução do risco foi o elemento do modelo mais importante nos novos veículos". Tanto a SpaceShip Two como a Virgin MotherShip Eve são fabricadas 100% em fibra de carbono. Um material ecológico, leve e muito resistente à força da gravidade e ao calor para que a reentrada à atmosfera terrestre seja o mais segura possível.
De acordo com a companhia, os assentos foram projetados para proporcionar o máximo conforto aos tripulantes e diminuir, na medida do possível, a força da gravidade, que pode chegar inclusive aos 6G (no espaço não há gravidade portanto seria 0G e na terra qualquer corpo ao nível do mar no equador tem uma força de 1G). Como base de comparação, a força G que pode ser experimentada em uma montanha-russa veloz rondaria os 4G, ou a força à qual os airbags são acionados é em torno dos 3G.
A VMS Eve tem uma envergadura de 42,7 metros, a SS2 se assemelharia a um jato privado com asas que se levantam para a reentrada à atmosfera. Esta nave tem a capacidade de seis tripulantes e dois pilotos.
Cada passageiro tem um assento similar junto a duas grandes janelas para que possam desfrutar da viagem. Além disso, a nave é projetada dessa maneira para que o máximo espaço possível dentro da nave fique livre para que os passageiros possam flutuar mais confortavelmente.
O primeiro aeroporto espacial
A zona de operações da Virgin Galactic estará situada no primeiro SpacePort do mundo situado ao sul do estado do Novo México, nos EUA, e que tem o nome de SpacePort America. A partir de 2011, este aeroporto espacial criado com base em um projeto do estúdio de arquitetura FosterPartners, será o encarregado de acolher os primeiros voos comerciais ao espaço.
No dia 22 de outubro do ano passado, foi inaugurada a primeira pista de decolagem e aterrissagem das naves espaciais da companhia. Desta maneira, cada vez está mais perto o primeiro voo espacial comercial com os primeiros astronautas Virgin Galactic.
Segundo afirma a empresa, ela não descarta construir mais aeroportos espaciais no resto do mundo para favorecer este tipo de viagens. De fato, já está em projeto outro SpacePort na Suécia para utilizá-lo em determinadas épocas do ano e poder ver a aurora boreal.
Deste modo, graças a esta empresa pioneira no mundo, viajar ao espaço se transforma, a partir de agora, em uma realidade para aquelas pessoas que queiram e possam se permitir.
2010 chega ao findou-se, já era... estou feliz por um ano de muitas conquistas... e uma mudança radical de vida!
Esta é a criação do mecânico americano Paul Stender, 43 anos: um motor a jato para aviões Boeing acoplado a um banheiro químico. O conjunto é capaz de viajar a 110 km/h, e emite chamas de até 10 metros. Quem quiser usar uma das privadas mais velozes do mundo precisará visitar a oficina de Stender, na cidade de Indianápolis, nos Estados Unidos. (Foto: Reprodução/Telegraph.co.uk).
Os recém-casados discutem quantos filhos terão.
Confesso que gosto de futebol, são paulino e goiasense de coração, mas não a ponto de trocar o próprio carro por ingresso... santo fanatismo...