Valor do programa é de R$ 1 bilhão para graduar 330 mil profissionais.O Ministério da Educação lançou nesta quinta-feira, o primeiro Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica. O objetivo é formar, nos próximos cinco anos, 330 mil professores que atuam na educação básica e ainda não são graduados. O programa tem custo previsto de R$ 1 bilhão. Durante a cerimônia de lançamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma alfinetada no governador de São Paulo, José Serra , sem citar o nome do tucano. O presidente lembrou a distribuição de apostilas de geografia, que traziam dois Paraguais e um livro com conteúdo erótico para crianças. De acordo com o Educacenso 2007 , cerca de 600 mil professores em exercício na educação básica pública não possuem graduação ou atuam em áreas diferentes das licenciaturas em que se formaram.
O plano prevê um regime de colaboração entre União, estados e municípios, para a elaboração de um plano estratégico de formação inicial para os professores que atuam nas escolas públicas. Das 27 unidades da federação, 21 especificaram suas demandas de formação no plano estratégico. Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Acre, Rondônia e Distrito Federal não elaboraram o plano. Os três últimos manifestaram desejo de entrar no plano de formação continuada, já que a quase totalidade de seus professores já é graduada.
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A formação inicial abrange três situações: professores que ainda não têm formação superior (primeira licenciatura); professores já formados, mas que lecionam em área diferente daquela em que se formaram (segunda licenciatura); e bacharéis sem licenciatura, que necessitam de estudos complementares que os habilitem ao exercício do magistério.
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Os cursos de primeira licenciatura têm carga horária de 2.800 horas mais 400 horas de estágio supervisionado. Os de segunda licenciatura têm carga horária de 800 horas para cursos na mesma área de atuação ou 1.200 horas para cursos fora da área de atuação.
Fonte: O Globo, com informações do MEC