Certa vez compartilhei
um post que tratava sobre a colocação da vírgula, o que pode mudar radicalmente o sentido de uma frase, dependendo de onde ela (a vírgula) for colocada.
O assunto hoje é outro:
Ambiguidade, que é, de acordo com os dicionários da língua portuguesa, a duplicidade de sentido de uma palavra ou de uma expressão.
Quem sou eu para corrigir o português "mal dizido", mas tento ser crítico até onde tenho certeza do que digo.
Escrever bem é uma arte, e para aprimorar essa arte é preciso conhecer mais e mais a nossa amada e odiada Língua Portuguesa. Ela tem sim os seus mistérios, mas nada que não possamos desvendar, até mesmo quem é de outra área de conhecimento, como da matemática, por exemplo.
Num caso recente que todos nós temos conhecimento, a morte da modelo Eliza Samúdio, comandada pelo goleiro Bruno, houve num jornal uma publicação que causou uma saia-justa, sobre uma declaração de um advogado sobre o assassinato da modelo.
Dizia o seguinte:
“Macarrão levou Eliza para ser morta por amar Bruno”.
Na frase acima, temos duas interpretações: Quem amava Bruno? Eliza ou Macarrão? Macarrão levou Eliza para ser morta porque ele amava Bruno, ou Eliza foi morta porque ela amava o goleiro?
Neste exemplo temos uma mostra clara dos problemas de interpretação que a ambiguidade pode causar. Para evitar problemas semelhantes, procure sempre reescrever as frases eliminando a dupla possibilidade de leitura. Tente mudar a ordem das palavras, trocar adjetivos ou pronomes.
Algumas vezes, a ambiguidade é proposital para causar humor, como no caso das historinhas em quadrinhos a seguir:
Mas o caso hoje é sério, quero deixar um comentário em forma de crítica em relação à questão de uma prova, de geografia, deve ser, onde, quem a elaborou, não deixou claro para quem for responder, se é para colocar no mapa do Brasil, o nome do país ou o nome de quem está respondendo. Observe:
Ainda bem que o(a) professor(a) percebeu a ambiguidade da questão e considerou a resposta como certa! Veja essa outra
aqui.
Fica a dica!